domingo, 2 de abril de 2017

Kátia Cilene




Quando o militar carioca Euclides de Farias Távora, por ocasião de uma parada do navio que o levava para a Itália (na época da Segunda Guerra Mundial), conheceu a alagoana Maria de Lourdes Santos e o amor falou mais alto, trocou o Rio de Janeiro por Recife e, embora fosse uma pessoa muito musical e criativa, nem imaginava que anos mais tarde veria os filhos trilharem o caminho do estrelato no meio artístico.

Mudando-se com a família para Garanhuns, município do agreste pernambucano, Euclides passou a se envolver com o meio musical e a atuar em emissoras de rádio. Foi lá que, em 13 de janeiro de 1950, sua filha Kátia Cilene de Farias Távora veio ao mundo.

Com a volta da família à Recife, a garota prodígio Kátia Cilene começou a cantar com apenas 09 anos de idade, na Rádio Clube de Pernambuco e, chamou tanto a atenção que logo se tornou detentora do título "Cantora Revelação Infantil do Ano" passando a integrar também o elenco da emissora TV Rádio Clube, atuando com cantora, tele-atriz e rádio-atriz, além de garota propaganda.

Aos 12 anos de idade foi contratada pela TV Jornal do Commercio, maior emissora da capital pernambucana. 

Seu primeiro disco foi lançado em 1966 pelo selo pernambucano Mocambo. Na ocasião, a seleção brasileira de futebol disputava a Copa do Mundo, sediada na Inglaterra, e por conta do evento, em seu compacto de estreia gravou duas músicas em homenagem aos principais jogadores brasileiros da seleção: no lado A o frevo "Rei Pelé", homenageando Pelé e no lado B, o surf "O Iê Iê Iê do Seu Mané", em homenagem a Mané Garrincha, ambas compostas por Nelson Ferreira e Sebastião Lopes. A repercussão da música "Rei Pelé" foi tanta, que chegou inclusive a ser executada na Rádio BBC de Londres na época.

Como atriz, dentre os diversos papéis que interpretou nessa fase, destacam-se os das peças "O retrato de Dorian Gray" (com José Augusto Branco no papel principal), "A dama da madrugada" e "Toulon condena um herói". Por 3 anos consecutivos participou de um concurso regional, sendo contemplada com o título de "A Melhor Cantora do Ano no estado de Pernambuco".

Com a efervescência do cenário musical da época, em diversas partes do Brasil havia grupos de cantores jovens repercutindo no meio artístico. Em Recife, além de Kátia Cilene, tinha seus irmãos Luiz Carlos Clay e Vladimir, Reginaldo Rossi (que na época fazia parte do conjunto The Silver Jets), Luiz Carlos Magno, Marlene Cavalcanti, Célio Roberto, Robertinho de Recife (fazia parte do conjunto Os Ermitões), Artiz Artoni e Carmen Artoni. Todos eles dividiam os palcos dos principais programas da TV recifense, como "Você faz o Show", de Fernando Castelão, "Bossa 2", entre outros.

Interpretando sucessos de Elis Regina e Nara Leão, Kátia despertou a atenção das grandes gravadoras, chegando a ser sondada pela internacional RCA Victor, que foi à Recife para contrata-la, mas não conseguiu devido a um desencontro.

A primeira grande chance no disco surgiu quando o irmão Luiz Carlos Clay decidiu tentar a carreira profissional no Rio de Janeiro e, em 1966 assinou contrato com a gravadora CBS. Através dessa porta que se abriu, surgiu a oportunidade de apresentar a irmã à direção artística da companhia que, imediatamente também a contratou.

Kátia se recorda que, ao assinar o contrato com a CBS, imaginava que fosse gravar sambas ou bossa nova, gêneros conhecidos na época como a tradicional música popular brasileira, mas Othon Russo, produtor artístico da gravadora na época, determinou que a jovem intérprete se lançaria gravando música jovem, mais conhecida na ocasião como Iê Iê Iê. Já que a CBS era uma fábrica de sucessos e trazia em seu cast as principais estrelas do movimento de música jovem no Brasil, como: Roberto Carlos, Wanderléa, Renato e Seus Blue Caps e Jerry Adriani, era natural que a nova estrela dessa constelação também gravasse o gênero do momento. Assim, em janeiro de 1967, estreava definitivamente na esteira do sucesso com o primeiro hit "Meu bem só gosta de mim", versão que Rossini Pinto fez para "Just so Bobby can see", original da americana Diane Ray e, que pouco depois seria regravada por Wanderléa. No lado B do single, podia se ouvir a música "Eu e elezinho" (de Chico Anysio e Arnaud Rodrigues), que virou tema de Kátia em uma participação no filme "Jerry, a grande parada", estrelado pelo colega Jerry Adriani nesse mesmo ano.

Embora tenha se lançado cantando música jovem, continuou apresentando sambas e bossa nova em seu repertório de shows. Enfrentou duras críticas por aderir ao Iê Iê Iê, como em certa vez que se apresentou no programa de seu conterrâneo, o cantor e compositor Luiz Vieira. Como ele já a conhecia de Recife e sabia que ela interpretava MPB, além de pedir que interpretasse a sua composição mais famosa: "Prelúdio pra ninar gente grande (Menino Passarinho)", aconselhou a conterrânea durante a entrevista a gravar esse estilo musical, abandonando o Iê Iê Iê. A direção artística da CBS não gostou nada do conselho de Luiz Vieira, portanto Kátia continuou gravando música jovem. Em outra ocasião, quando estava divulgando um de seus sucessos em um programa de rádio, apresentado pelo comunicador paulista Alfredo Borba, conhecido por quebrar os discos dos artistas que criticava ao vivo, Kátia foi interrompida logo no início da apresentação, quando Alfredo atacou: "Minha filha, o que é isso? Você tem uma voz pequenininha! Vai lavar roupa..." E ela contra-atacou: "Pois pode pedir pra eu cantar qualquer música popular brasileira que eu canto! "Eu e a brisa" tá bom pra você?" Alfredo, se sentindo surpreso e ao mesmo tempo incrédulo por ter sido interpelado pela jovem cantora, revidou: "Você canta???!!! Quero só ver! Se você cantar "Eu e a brisa", eu vou tocar o seu disco todos os dias no meu programa!". Acompanhada pelo cantor Ed Wilson ao violão, Kátia não só cantou, como encantou com sua interpretação de "Eu e a brisa" (de Johnny Alf), tanto que foi obrigada a mais uma vez ouvir, dessa vez de quem a criticou severamente, que estava no caminho errado e teria que gravar música popular brasileira.

Hoje pode soar estranha essa divisão: Música Popular Brasileira x Música Jovem, mesmo por que, independente de sofrer grande influência da música internacional, o "famigerado" Iê Iê Iê não deixava de ser também música popular brasileira, mas naquela época havia essa curiosa separação e, muitos tradicionalistas torciam o nariz para a nova onda da música jovem que varria o mundo, para eles era algo passageiro e sem qualquer valor. Apesar das críticas, a menina Kátia continuava a fazer o que mais amava: cantar, independente do gênero. Se recorda que para o público que assistia aos seus shows da época era impactante ver a garota sensação do Iê Iê Iê encerrar a apresentação cantando uma seleção de sambas.

O primeiro programa que lhe abriu as portas ao chegar no Rio de Janeiro foi "Festa do Bolinha", de Jair de Taumaturgo (na TV Rio). Com a crescente popularidade passou a aparecer nos principais programas da época, como: "Jovem Guarda", "Discoteca do Chacrinha", "Programa José Messias", "TV Fone", "Programa Silvio Santos", "Hebe Camargo", "Rio Hit-Parade", entre vários outros, além de excursionar por todo o país se apresentando em circos, clubes, ginásios e casas noturnas. Recorda momentos inesquecíveis vividos nos bastidores das emissoras de TV, como das vezes que dividiu o camarim com a atriz Leila Diniz, ícone da liberdade feminina no Brasil e símbolo sexual da época.   

Para dar sequência ao primeiro sucesso "Meu bem só gosta de mim", ainda em 1967 a produção artística da CBS escolheu mais uma versão para o segundo compacto na fábrica. Desta vez foi "Puppet on a string", vencedora do Festival europeu Eurovisão da Canção daquele ano, na interpretação da britânica Sandie Shaw. No Brasil a música ganhou o título de "Estou feliz", em versão assinada por Lilian Knapp (da dupla Leno e Lilian) e virou o lado A do disco de Kátia. Ela se recorda com carinho de quando estava nos estúdios da CBS registrando essa gravação e Roberto Carlos, também presente naquele momento, passou a dar dicas para ela na interpretação da canção e se lembrou que pouco tempo antes só o via pela televisão lá em Recife e, jamais poderia imaginar que o seu ídolo um dia ajudaria a produzir uma de suas gravações. Apesar das dicas do rei Roberto, "Estou feliz" acabou não emplacando na voz de Kátia, já que havia sido lançada anteriormente por Ed Carlos e se consagrando na voz do então reizinho da Jovem Guarda, cantor paulistano apadrinhado por Roberto Carlos. O destaque desse segundo compacto ficou com a música do lado B: "Brasa viva" (de B. Barbosa e Dias Soares), que rapidamente estourou nas paradas, chegando a entrar para a famosa coletânea "As 14 Mais", que reunia todos os grandes nomes do elenco de música jovem da CBS.

Contratada pela TV Globo, ao lado do irmão Luiz Carlos Clay, apresentou o programa "Globo Music Hall", sob direção de Maurício Sherman e depois de Geraldo Casé. O programa que foi uma das pioneiras superproduções de musicais da emissora e esteve no ar entre 1967 e 1968, contava inclusive com palcos giratórios, uma inovação para esse formato na época. Nas noites de segunda feira, desfilavam atrações de peso como Cauby Peixoto, Lana Bittencourt, Agnaldo Timóteo, entre tantos outros que, além dos apresentadores Kátia Cilene e Luiz Carlos Clay, interpretavam os sucessos do Hit-Parade, acompanhados de grande Orquestra com arranjos dos maestros Lyrio Panicali, Radamés Gnattali, Gaya e Erlon Chaves. Esse formato de produção abriria as portas para que a TV Globo emplacasse com o famoso "Globo de Ouro", apresentando os hits do momento, que foi ao ar a partir de 1972 e perdurou até princípios da década de 1990.

Em 1968, após o sucesso de "Brasa viva", a CBS resolveu deixar de lado as versões e apostar nas composições brazucas, foi quando Kátia gravou: "Pare de falar" (de Roberto Corrêa e Sylvio Son) e "Bilhetinho apaixonado" (de Niquinho e Othon Russo), com o acompanhamento do grupo The Fevers. Repetindo a fórmula do disco anterior, o sucesso ficou no lado B com o mega-sucesso "Bilhetinho apaixonado", tornando-se até hoje o carro-chefe de sua trajetória.

Ainda nesse ano, alcançou outro êxito com "A manchinha no lenço" (de Robert Livi e Paulinho da Fonseca), no melhor estilo Iê Iê Iê Pilantragem, uma espécie de "samba-jovem", em voga na época. Foi a única cantora da Jovem Guarda a fazer fotonovelas com o título de seus sucessos da época, como "Bilhetinho apaixonado" e "A manchinha no lenço". No ano seguinte despontou com a ultra-romântica "Eu não consigo" (autoria de Nenéo), mas, apesar da sequência de sucessos, acabou saindo da gravadora CBS e migrando para o selo Caravelle.

Ainda registrou alguns compactos pela Caravelle, como "Garoto champion" (de Geraldo Nunes e Elias Soares) em 1970, "A vida é bela" (de Almir Bezerra) e "Outro amanhecer" (de Mário Castro) com participação do cantor Jorge Claudius em 1971. Logo em seguida deixou os palcos para se casar com o produtor de rádio Ivan Romero, com quem teria seus dois filhos André e Patrícia.

Após trabalhar por muitos anos na Petrobrás, decidiu retomar a vida artística na década de 1980. Nessa ocasião a dupla de compositores Michael Sullivan e Paulo Massadas era uma máquina de fazer sucessos e, a disputa entre cantores famosos da época para conseguir gravar uma de suas canções inéditas era grande. Mas, em 1986 Kátia lançou um LP Mix (formato de disco comum nessa época, long-play com apenas uma faixa de cada lado) com duas músicas exclusivas deles: "Fases" e "Pior pra você". Michael Sullivan, nome artístico de Ivanilton de Sousa Lima, natural de Recife, conhecia a conterrânea Kátia desde os tempos em que a moça iniciava os primeiros passos na TV e Rádio recifense, por isso a presenteou com duas de suas composições.

Em 1988, produzida pelo amigo dos velhos tempos de Jovem Guarda, Ed Wilson, lançou LP com músicas de Michael Sullivan e Paulo Massadas, Carlos Colla, José Augusto e Paulo Sérgio Valle, Ed Wilson, entre outros. Apesar de parecer ter a receita certa para alcançar o sucesso, o disco acabou não emplacando. Logo depois abandonou novamente a carreira, passando a se dedicar à artes plásticas, produzindo esculturas em bronze e pinturas a óleo.

Em meados da década de 1990 se mudou com a família para São Paulo e, alguns anos mais tarde se uniu a um grupo de cantores e amigos, como Os Caçulas, Deny e Dino, Luis Vagner e outros a fim de lançar um CD apresentando a regravação do antigo sucesso de cada um e uma música inédita. Infelizmente a ideia ficou só no projeto, embora tenha chegado a registrar em estúdio a canção "Coração" (de Luis Vagner), acompanhada ao violão pelo autor da música e, de ter a divulgado em alguns programas de rádio na época, a música nunca foi lançada comercialmente.

Sua última apresentação ao vivo foi em outubro de 2009, no show em comemoração ao aniversário do programa Musishow (Rádio Nacional do Rio de Janeiro). Atualmente, afastada do meio artístico, vive com o marido no litoral de São Paulo.



Discografia


Compactos Simples:



Rei Pelé / O Iê Iê Iê do Seu Mané - Mocambo - 1966





Meu bem só gosta de mim (Just so Bobby can see) / Eu e elezinho - CBS - 1967





Estou feliz (Puppet on a string) / Brasa viva - CBS - 1967





Pare de falar / Bilhetinho apaixonado - CBS - 1968





A manchinha no lenço / Bolha de sabão - CBS - 1968





Eu não consigo / Eu vou fazer você gostar de mim - CBS - 1969





Garoto champion / Tão sozinha (Cuore stanco) - Caravelle - 1970





A vida é bela / Toda vez que você passa - Caravelle - 1971





Outro amanhecer (em dueto com o cantor Jorge Claudius) / no lado A "Vida inteira" cantada apenas por Jorge Claudius - Caravelle - 1972






LP:


Kátia Cilene - RGE - 1988






LP's Mix:



Fases / Pior pra você - RGE - 1986





Estou aqui / Cadê você - RGE - 1988






LP's Coletânea:



As 14 Mais Volume XX (Brasa viva) - CBS - 1967





As 14 Mais Volume XXI (Bilhetinho apaixonado) - CBS - 1968





As 14 Mais Volume XXII (A manchinha no lenço) - CBS - 1968





As 14 Mais Volume XXIII (Eu não consigo) - CBS - 1969





As 13 da Sorte (Outro amanhecer - em dueto com o cantor Jorge Claudius) - Caravelle - 1971






Álbum de Recordações



Os primeiros passos na TV Rádio Clube de Recife


Família Musical, ladeada pelos irmãos cantores Luiz Carlos Clay e Vladimir










Nos tempos de sucesso em Recife, ao lado da cantora Carmen Artoni




















Se apresentando com os irmãos Luiz Carlos Clay e Vladimir 




Com Luiz Carlos Clay no programa "Festa do Bolinha", de Jair de Taumaturgo


No programa de José Messias


Com o cantor José Roberto, colega da gravadora CBS


Farra entre amigos da CBS: à esquerda Kátia e acima Wanderléa tapando a boca de Jerry Adriani com Luiz Carlos Clay ao lado




Em uma das muitas apresentações na TV Rio





Apresentação na Rádio Nacional do Rio de Janeiro


No TV Fone (TV Globo), acompanhada por The Jet's




















Programa Haroldo de Andrade


























Rio Hit Parade





Ao lado de Luiz Carlos Clay, no comando do "Globo Music Hall", com o ilustre convidado Cauby Peixoto logo atrás


Globo Music Hall


Recebendo o carinho de Roberto Carlos


Com a Ternurinha Wanderléa


Além de dividirem muitos palcos pelo Brasil afora, as colegas de gravadora Wanderléa e Kátia sempre mantiveram uma amizade e carinho mútuo 


Com o cantor Wanderley Cardoso




Em mais uma pose ao lado de Wanderley Cardoso, para a capa da Revista do Rádio


Com o cantor Robert Livi, na capa da Revista do Rádio 


Com Agnaldo Timóteo na capa da Revista A Modinha Popular


Com o conterrâneo cantor Edson Wander - capa Revista do Rádio


Em mais uma capa da Revista do Rádio, ao lado do cantor Sérgio Murilo


Ao lado do cantor Paulo Sérgio estrelando na Fotonovela "Última canção"




Em mais uma fotonovela com Paulo Sérgio, em 1972


Uma das únicas cantoras da Jovem Guarda a estrelar em fotonovelas com o nome de seus sucessos da época


Fotonovela "A manchinha no lenço"






















Com Moacyr Franco e Luiz Carlos Clay


Com o cantor Mário César

Com o amigo Robert Livi, autor de seu sucesso "A manchinha no lenço"


Com José Messias e as cantoras Denise Barreto e Nalva Aguiar


Em nova pose ao lado de José Messias, Denise Barreto e Nalva Aguiar


Com Nalva Aguiar e José Messias


Da esquerda pra direita: Clara Nunes, José Messias, Kátia Cilene, Denise Barreto e Nalva Aguiar



Ao lado dos amigos Jurema, Jussara e Robson (Trio Ternura)


Com o cantor Zezinho, que mais tarde adotaria o nome de Chrystian, depois faria dupla com o irmão Ralf  


Com Wanderléa, Cláudio Faissal e José Mendes






































No programa "Festa do Bolinha", de Jair de Taumaturgo






Kátia e os irmãos Vladimir e Luiz Carlos Clay no programa do Chacrinha




Diploma de Ídolo da Juventude, entregue pelo apresentador Chacrinha em 1969


Assinando o contrato com a gravadora Caravelle




Divulgação de discos, ao lado do cantor Odair José, no início dos anos 1970


No dia do casamento, quando deixou a carreira para se dedicar à família


Quando retomou a carreira artística, no fim dos anos 1980




Com os amigos e cantores: Luiz Fabiano, Silvinha, Giane e Ed Carlos, em 1995


Com as amigas Silvinha e Giane. Acima Edu (filho do casal Eduardo Araújo e Silvinha) e o pesquisador Washington Morais


Se apresentando no Ópera São Paulo, em 2005


Ladeada pelas amigas Yara e Vera (do grupo Os Caçulas) com Luis Vagner e Vanusa


Com Eduardo Araújo, Luis Vagner e Yara (Os Caçulas)


Entre os amigos Giane e Jerry Adriani


Com Jerry Adriani


Com Netinho (baterista do grupo Os Incríveis)


Amigas da Jovem Guarda: Da esquerda pra direita Waldirene, Lilian (da dupla Leno e Lilian), Silvinha e Kátia Cilene 


Amiga de longa data, Yara (Os Caçulas)


Com Yara (Caçulas), Lilian (dupla Leno e Lilian) e Waldirene


Com Silvinha e Yara (Caçulas)


Com Yara e Waldirene


Entre o casal de amigos Eduardo Araújo e Silvinha


Relembrando os velhos tempos com a amiga Denise Barreto


Com Maritza Fabiani


Entre as amigas e cantoras Maritza Fabiani e Denise Barreto


Com Waldirene e Yara (Caçulas)

28 comentários:

  1. Show Léo, Parabéns. Além do conteudo fotos em abundância. Linda nossa Kátia Cilene.

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    1. Meu amigo querido Léo! Fiquei muito feliz e emocionada com todo seu carinho nessa homenagem que fez a mim! Muito obrigada mesmo de todo meu coração! Não encontro palavras para te agradecer! A minha gratidão é grande por te conhecer e ser tua amiga. Saiba que meu carinho e minha admiração por você é maior que tudo e que nunca vai existir palavras para expressar meu agradecimento por tudo que você faz por mim! Obrigada, obrigada, é tudo que posso te dizer! Te adoro! Beijos no seu coração!

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    2. Muito obrigado por prestigiar a página amigo Juarez! Nossa querida estrela Kátia merece muito mais do que essa singela homenagem! Abração!

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    3. Katinha, você sabe o quanto é especial pra mim! Além de uma artista ímpar, uma voz que me acompanha desde a infância e uma amiga muito querida com quem tive o prazer de ter convivido. Essa homenagem é apenas uma forma muito singela de perpetuar a sua trajetória linda e a sua importância dentro da música brasileira. Um grande beijo e minha eterna amizade e carinho! <3

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Adorei Léo!!! Até compartilhei com a minha irmã (sim, a Kátia Cilene) afinal graças a ela cultivamos esta amizade de tantos anos! Parabéns pela matéria, precisamos mesmo valorizar a arte brasileira.

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    1. Que barato, Paty! Assim como a sua irmã, há muitas outras Kátias Cilenes pelo Brasil afora em homenagem à essa estrela querida dos anos 60. Muito obrigado por prestigiar! E viva a história da nossa música! Beijão!

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    2. PATRICIA MUITO OBRIGADA PELO CARINHO E UM GRANDE ABRAÇO NA KATIA CILENE SUA IRMÃ! BJS QUERIDA!

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  3. Parabéns meu amigo Léo!...Você é o cara...Katia Cilene representa o lado doce e romântico da Jovem Guarda...Uma linda história pra contar, uma trajetória de muito talento, sem nenhum tipo de apelação, sempre dentro dos padrões morais e de ética profissional. Uma verdadeira Musa entre nós que tivemos a honra, o privilégio e a alegria em ter convivido e participado de tão brilhante carreira, em algum lugar da sua vida.
    Um beijão pra minha amiga dos velhos tempos, belos dias!...

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    1. Muito obrigado, querido amigo Olympio! Sim, a Katinha é demais! Uma artista maravilhosa, que marcou época. Um grande abraço!

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    2. MEU AMIGO MUITO QUERIDO OLYMPIO! VOCÊ SABE DO CARINHO QUE TENHO POR VOCÊ E AGRADEÇO SUAS PALAVRAS CARINHOSAS! NOSSA AMIZADE VEM DE LONGE E SEMPRE VOU LEMBRAR DOS MOMENTOS FELIZES QUE TIVEMOS NA NOSSA JUVENTUDE QUANDO PARTICIPAMOS DE VÁRIOS PROGRAMAS NA JOVEM GUARDA E TIVE MUITA HONRA EM TER SEU CONJUNTO ME ACOMPANHADO SEMPRE. BEIJOS AMIGO QUERIDO!

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  4. Parabéns Kátia, pela trajetória artística, não seu amigo da época, mas sou seu fã, felicidades!!!

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    1. OBRIGADA PELO CARINHO ROBERTO E AGORA VOCÊ É SIM MEU AMIGO!BEIJOS

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  5. Belo trabalho que você fez da Biografia desta grande cantora Katia Cilene. Embora um pouco jovem, fui
    pesquisar o trabalho dela e gostei de todas as música que ela gravou, porém, a que mais me chamou a
    atenção foi " Outro amanhecer " onde ela faz um dueto com o cantor Jorge Claudius numa belíssima música
    genuinamente MPB. A união dessas duas vozes super harmoniosas e de uma suavidade e brejeirice impar deixa um belo legado para MPB., o que podemos comprovar pelo número expressivo de visualizações no Youtube. Nota 10 por esse belo trabalho.

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    1. BLIZZARD OBRIGADA QUERIDO PELAS PALAVRAS CARINHOSAS! REALMENTE É LINDA ESSA MÚSICA E AMEI TER GRAVADO COM MEU AMIGO JORGE CLAUDIUS. NOSSAS VOZES CASARAM MUITO BEM HARMONIOSAMENTE E É UMA DAS MINHAS PREFERIDAS MESMO! BEIJOS

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  6. Excelente trabalho do Blog do Leo sobre a vida dessa grande cantora da Jovem Guarda que é
    Kátia Cilene. Eu vi recentemente num canal o LP As 13 da Sorte e digo sem sombra de dúvida que a música mais bonita do disco é OUTRO AMANHECER onde vemos um belíssimo dueto das belas vozes de Kátia Cilene e de Jorge Claudius. Acredito que seja uma das mais bonitas música do repertório de Kátia.

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  7. ROSE OBRIGADA PELAS CARINHOSAS PALAVRAS! REALMENTE É LINDA ESSA MÚSICA! NOSSAS VOZES CASARAM MUITO BEM HARMONIOSAMENTE E É UMA DAS MINHAS PREFERIDAS MESMO! BEIJOS

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  8. Outro Amanhecer fez parte da minha vida quando adolescente nos anos 70, hoje em dia vivo nos Estados Unidos e, tive a grata alegria de ver atraves do YouTube essa joia rara Cantada por vc. em dueto com Jorge Claudius dono tambem de uma bela voz numa performance perfeita. Pesquisando vi esse Blog dedicado a vc. e resolvi escrever para lhe dizer que Outro Amanhecer , ainda hoje, por sua singeleza e beleza ainda me toca e me faz reviver os momentos que ai vivi.

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  9. Que lembranças maravilhosas de uma época que não mais voltará, tendo como importantíssima expoente a encantadora Katia Cilene.

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  10. Antonio thomaz fernandes
    21/4/2019
    punha vida fala de Kátia Silene
    e
    volta meus tempos de jovem.
    tenho 68 anos e craro
    e reviver ah nossa Kátia Silene
    sempre jovem e ah nossa eterna
    menininha.do bilhetinho apaixonado
    sou músico e também compositor
    canto no meu repertório
    sempre seu bilhetinho apaixonado
    Kátia um eterno beijo
    do seu fan.toni

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    1. falo da Kátia Silene
      Como doçura. pena que
      nossa cultura não tem memória
      e oh caso de tanta jente
      De grande porte
      não e lembrado mais
      para Kátia .suas músicas
      nunca vou esquecer .Antonio thomaz fernandes. 21/4/2019

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  11. Antonio thomaz fernandes
    21/4/2019
    punha vida fala de Kátia Silene
    e
    volta meus tempos de jovem.
    tenho 68 anos e craro
    e reviver ah nossa Kátia Silene
    sempre jovem e ah nossa eterna
    menininha.do bilhetinho apaixonado
    sou músico e também compositor
    canto no meu repertório
    sempre seu bilhetinho apaixonado
    Kátia um eterno beijo
    do seu fan.toni

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  12. A música OUTRO AMANHANECER nas vozes de Kátia e Jorge Claudius, além de bela e antológica,nos mostra como cantar em dueto com cantegoria. Afinadíssimos, vozes suaves e meigas numainterpretação impar.

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  13. Parabéns pelo blog. O melhor da internet sobre a Jovem Guarda. As fotos que você posta são verdadeiras relíquias, não vistas em nenhum outro lugar. Todo esse pessoal da época da Jovem Guarda merece o reconhecimento. Gostaria de ver mais postagens sobre outros artistas. Abraços. Rodrigo Bortoloti

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  14. Oi katia Cilene sou filha Do Antonio Martins ele sempre fala em você. Gostaria de saber se pode entrar em contato com nós ele ia ser só alegria. Vou deixar meu Whatsapp 41-988951232

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  15. Fabuloso trabalho de pesquisa. Parabéns. À Kátia Cilene, temos muitas saudades das suas participações na programação televisiva aqui do Recife. Sua voz e sua imagem ficaram marcadas para sempre. Infelizmente você se ausentou definitivamente do Recife.

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  16. Olá. Gostaria de saber se vc é irmã do Antônio, da Marla....

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